Saturday, February 27, 2016

Um poema de Martín Caballero

                                               
DOLOR DE AMOR

Martín Caballero

Cual aguja punzante
clavas tu recuerdo en mi memoria
la verdad duele,
duele de veras.

Pero las heridas se curan,
Dios bien lo sabe,
y mañana amanecerá bien limpio
pues el día es puro, como mi mirada.

Dor de amor

Qual uma agulha afiada
cravas tua recordação na  minha memória
a verdade dói,
dói de verdade.

Porém, as feridas se curam,
Deus bem o sabe,
e, amanhã, amanhecerá bem limpo,
pois, o dia é puro, como meu olhar.


Ilustração: cincosentidosapuradosromypinto.blogspot.com

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