Wednesday, May 04, 2011

Júlio César Pol


Catapulta
Júlio César Pol

Y descubrirnos esa vieja tecnología en los sexos. /
A rudos tropiezos adentramos pies y manos / a ese
acre olor de eras / a esa oscura cabina de poca luz. /
Y tensamos con fuerza instrumentos. / Quebramos
engranajes. / Movimos con desespero ejes oxidados
/ y nos afanamos en la torpeza; / nos descubrimos en
la torpeza / tanteando a oscuras manuales: / el braille
en los poros que no entendimos. /Así de inexpertos /
nos decidimos a correr la máquina / que nos arrastró
por vicios / y entrecuerpos.

Catapulta

E descobrimos essa velha tecnologia nos sexos. /
a rudes tropeços enfiamos pés e mãos / a esse
acre odor de eras/a essa obscura cabine de pouca luz./
E tensionamos com força os instrumento. / Quebramos
engrenagens. / Movemos com desespero os eixos oxidados
/e nos esforçamos na torpeza; nos descobrimos
na torpeza / tateando em escuros manuais; / o braille
nos poros que não entendemos. / Assim como inexperientes /
nos decidimos a mover a maquina / que nos arrastou
por vícios / e entrecorpos.

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