Monday, July 21, 2008

UMA POESIA DE T.S. ELIOT

Toilets

by T.S. Eliot

Let us go then, to the john,
Where the toilet seat waits to be sat upon
Like a lover's lap perched upon ceramic;
Let us go, through doors that do not always lock,
Which means you ought to knock
Lest opening one reveal a soul within
Who'll shout, "Stay out! Did you not see my shin,
Framed within the gap twixt floor and stall?
"No, I did not see that at all.
That is not what I saw, at all.

To the stall the people come to go,
Reading an obscene graffito.

We have lingered in the chamber labeled "Men"
Till attendants proffer aftershave and mints
As we lather up our hands with soap, and rinse.

Banheiros

Vamos, então, para o João,
Onde o assento da privada nos espera para sentar
Tal como uma amante com o colo sobre cerâmica;
Vamos, por portas que nem sempre tem fechaduras,
O que significa que você deve bater antes
Sob pena de abrir uma e revelar mais do que uma alma interna
Que vai gritar, "Parado aí! Você não consegue ver minha perna,
Enquadrada entre a fresta do chão e a porta do sanitário? "
Não, eu não vi em todos.
Não é isto que eu vi, em tudo.

Para os sanitários as pessoas vêm,
Para ler algum obsceno grafite.
Temos placas pregadas nas portas "Homens"
E atendentes oferecendo loção após barba e balas de hortelã
Como nós com as mãos lavadas com sabonete e enxaguadas.

Ilustração: www.usp.br/agen/rede478.htm

No comments: