Tuesday, July 10, 2007

Até eu que sou mais bobo sei...
Que o mundo não é tão diferente!

Pedro Calderón de la Barca (1600-1681)

Voy contra mi interés al confesarlo;
Pero yo, amada mía,
Pienso, cual tú, que una oda sólo es buena
De un billete del Banco al dorso escrita.
No faltará algún necio que al oírlo
Se haga cruces y diga:
"Mujer, al fin, del siglo diecinueve,
Material y prosaica..." ¡Bobería !
Voces que hacen correr cuatro poetas
Que en invierno se embozan con la lira!
Ladridos de los perros a la luna!
Tú sabes y yo sé que en esta vida,
Con genio, es muy contado quien la escribe;
Y con oro, cualquiera hace poesía.

Atualizada
Eu vou contra meus próprios interesses ao confessar;
Porém, amada minha,
Penso, igual a ti, que uma ode somente é boa
Escrita no verso de um bilhete de banco.
Não faltará algum tolo que quando ouvir
se benza e diga:
"Mulher, no final do século vinte,
material e prosaica". Bobagem!
Vozes que fazem correr quatro poetas
que no inverno se enrolam com a lira!
Latidos dos cães para a lua!
Você sabe e eu sei que nesta vida,
com gênio, contam-se nos dedos os que escrevem;
E com ouro, qualquer um faz a poesia.

1 comment:

Lia Noronha said...

Silvio: a poesia...pode ser feita..até com fome e frio...mas sem amor...fica impossível!!!
Bjus poéticos pra ti.